Mara Lúcia
CEO grupo Revenda Contábil, Consultora contábil e tributária especialista no segmento Revenda de Combustíveis.
Caso de indenização por danos morais por morte de frentista no exercício de sua atividade.
No interior de São Paulo, mais precisamente no ano de 2007, ficou famoso o caso de indenização por danos morais a que foi condenado um posto revendedor de combustíveis pela morte de um frentista em serviço. Segundo informações colhidas naqueles autos (Ação Trabalhista) a família do frentista ingressou com uma ação de indenização por danos morais e materiais, alegando em síntese a culpa do posto de combustíveis pela aplicação da teoria da responsabilidade objetiva.
Encerradas todas as oportunidades de recurso, foi o posto de combustíveis condenado a pagar vultuosa indenização, e, de arcar com os salários do ex-funcionário por um longo período de tempo (pago em favor de seus familiares), já que possuía apenas 22 anos de idade quando de seu falecimento.
Respeitada a perda por parte dos familiares da vítima, um evento não previsto trouxe ainda mais gastos para o posto revendedor. E, caso este não possuísse um seguro eficiente e adaptado a sua realidade financeira, prejuízos ainda maiores poderiam advir do fato narrado, tais como custas processuais, honorários advocatícios, periciais e despesas não previstas.
Por outro lado, caso a empresa de revenda fosse assegurada por seguro eficiente, outro caminho poderia ter sido dado ao caso. Tudo isso calcado na segurança e proteção que uma apólice de seguro, bem escolhida, pode trazer a efetiva existência de empresas cujo risco da atividade é alto.
O patrimônio de uma empresa é a base de sua existência. E ele é construído com muito esforço e luta, vez que ao contrário do que se propaga a atividade de revenda de combustíveis tem retorno moderado frente ao que se acredita via senso comum. Taxas, tributos, folha de pagamento, capital de giro, contratos a serem cumpridos com valores de galonagem preestabelecidos, serviços agregados, serviços de suporte à atividade e vários outros compromissos são custos que diminuem em muito os ganhos pela exploração da atividade.
Ter um projeto de seguros, dentro da realidade de cada empresa e de sua situação geográfica e social, é um ato de investimento em economia futura. Tal prospecção, não é um ato de gastos e custos desnecessários, ao contrário, é uma manifestação de maturidade e consciência empresarial que visa assegurar a saúde e existência das empresas. E ao contrário do que possa parecer, seguro é pago para ser usado, sendo sua existência a base de grandes empresas e negócios que evitam surpresas indesejáveis à atividade e existência da própria empresa.
Nada é eterno, ter um seguro de vida, seguro para funcionários, seguro sobre cargas, seguros sobre bens móveis, fenômenos naturais (tempestades, enchentes e outros - seguro multirisco), é hoje um ato de boa gestão das atividades das empresas que se resguardam em um mundo cheio de intempéries e fatos não previstos. Investir em seguros, passa ser um ato de precaução frente às várias possibilidades de gastos não previstos quando da administração e gestão de um bom negócio.
Buscar por uma empresa que trabalhe no ramo de corretagem de seguros, especializada no ramo de revenda de combustíveis, já é uma realidade no mercado, e, deve ser um fator de diferenciação para existência e permanência de empresas que buscam estabilidade temporal. Se assegurar deixou de ser um ato de necessidade para ser um ato de boa gestão e preocupação com o futuro.