Era da Fake News: a importância de passar notícias de fonte seguras
As fake news se tornaram um grande problema! Elas são notícias falsas que tem um grande poder de se espalhar rapidamente. A preocupação é real e tem acendido um alerta em empresas grandes.
O Twitter, Facebook e Instagram, por exemplo, já tem criado medidas para combater o problema. Dentre elas a exclusão de posts e até a criação de ícones que apontam a falta de veracidade da informação.
Especialmente em um momento como o atual, com a pandemia do coronavírus, é crucial apenas passar notícias de fontes confiáveis. Afinal, a falta de informação correta pode acarretar graves problemas.
Por isso, neste post vamos falar um pouco sobre o perigo das fake news e como evitar passar as notícias de fontes não confiáveis. Boa leitura!
O que são Fake news?
Fake news é um termo em inglês que se popularizou em 2016 nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Ao pé da letra significa novidades falsas ou notícias falsas.
Não é de hoje que mentiras circulam entre a gente, mas com a popularização da internet, e principalmente das redes sociais, o problema se agravou.
De acordo com o Relatório de Notícias Digitais 2020 do Instituto Reuters – o mais importante do segmento do jornalismo no mundo – o Facebook e o WhatsApp são as plataformas com a maior disseminação de noticias falsas do mundo. Aqui no Brasil o primeiro lugar é da plataforma de mensagens instantâneas, o WhatsApp.
O objetivo principal das fake news é juntamente esse: tem como foco o pânico. Gerar desinformação ou prejudicar algo ou alguém. Elas apelam no conteúdo com intuito de atingir diretamente o emocional das pessoas, criando um grande poder de persuasão. Com isso, acabam fazendo com que o leitor absorva o material sem confirmar a veracidade do conteúdo.
Por isso, é preciso ficar atento e ser capaz de identificá-las e evitar passá-las adiante.
Qual é o perigo das fake news?
O maior perigo das fake news é a falta de informação e a veracidade da notícia. Especialmente em um momento como o atual, qualquer informação equivocada tem efeito direto na saúde e na segurança das pessoas.
Por exemplo, uma das notícias que ganhou destaque neste período é a de que o etanol dos postos de gasolina pode ser utilizado para fazer álcool em gel caseiro, o que não é verdade. Ele não tem efeito contra o coronavírus e é tóxico no contato direto com a pele.
O exemplo do etanol deixa esta consequência bem clara. Divulgar informações corretas é essencial para lidar com qualquer problema dentro de uma sociedade.
Como se proteger e como não passar adiante informações de fontes não confiáveis?
Antes de mais nada: desconfie se a noticia não vier de grandes portais.
Comece analisando as informações do link e o site em questão. A data de publicação também é um fator importante e precisa ser observado.
Pesquise outras fontes, verifique os principais portais jornalísticos do país, se em nenhum deles tiver a informação é porque provavelmente ela é falsa.
Antes de tudo: seja consciente ao compartilhar qualquer link nas redes sociais. Nosso instinto é querer compartilhar tudo, mas é preciso ter um certo critério e avaliar se as informações de fato são verdadeiras.
Então, envie somente após ter a certeza que a notícia é verdadeira. É de nossa responsabilidade evitar a viralização das fake news.
Checando os fatos
Alguns sites e agências brasileiras desenvolveram ferramentas que te ajudam a checar à veracidade das notícias, são as fact-checking – checagem de fatos em português. Dentre elas estão a Agência Lupa da Folha de São Paulo, Fato ou Fake – do grupo O Globo, UOL Confere, Agência Pública e o E-Farsas, por exemplo.
Entretanto, existem algumas ferramentas interessantes no mercado que podem ajudar na checagem rápida de informações. Uma delas é a Fake Check, site desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Nele é possível copiar e colar um texto e a inteligência artificial da plataforma faz a checagem do conteúdo.
Outro recurso super interessante foi desenvolvido pelo Aos Fatos. O canal de atendimento é no próprio WhatsApp e nele o usuário conversa diretamente com uma atendente virtual, a Fátima. Na plataforma você consegue interagir com a robô e receber noticias verificadas, como por exemplo, assuntos como o Covid.
Por fim, vale relembrar que o envio de mensagens com conteúdo duvidoso pode gerar pânico desnecessário e desinformação em massa. Para não ficar exposto aos riscos das fake news, acesse o nosso site e se cadastre para receber apenas notícias confiáveis sobre tudo o que envolve os postos de combustíveis.