Eleições Americanas: o dólar e o preço da gasolina
Um dos assuntos mais falados nos últimos dias é o das eleições presidenciais nos Estados Unidos. O Brasil ficou de olho nos resultados já especulando de que maneira eles poderiam refletir no país. Com os resultados definidos fica a questão: de que forma as eleições podem afetar o seu posto de combustível?
Ficou com dúvida? Então continue a leitura :)
Qual a relação do preço dos combustíveis e o do dólar?
O que muita gente não sabe é que o valor de mercado do dólar tem total relação com as variações de preço dos combustíveis no país. Isto porque o preço do petróleo, base da gasolina e do diesel, depende da flutuação do preço do barril no mercado internacional. O produto faz parte de um grupo de commodities (produto de origem primária), com classificação de qualidade e preço padronizado.
Apesar de ser um grande produtor de petróleo, o Brasil ainda precisa importar o produto refinado para atender a demanda local. De acordo com informações divulgadas pela Petrobrás, o valor da gasolina no país é composta da seguinte forma:
*Período da coleta de 25 de out de 2020 a 31 de out de 2020.
O mercado internacional, por sua vez, se utiliza do dólar como moeda universal para precificar o petróleo – já que ele oferece menos incertezas em comparação às demais moedas existentes no mundo.
Com isso, com a desvalorização e oscilação constante do real comparada a moeda americana, o valor atualmente tende a ser mais salgado.
As eleições americanas e a oscilação do dólar
De acordo com pesquisas divulgadas recentemente pelo jornal Estadão, nos 100 primeiros dias do novo Governo americano a moeda tende a subir. Essa oscilação já é prevista tento em vista que este foi um comportamento comum logo após a troca de governo no país nos últimos 40 anos.
Ainda de acordo com especialistas, é esperado um enfraquecimento da moeda americana na sequência, ainda no início do governo – oscilação também normal no período. Apesar disto, não temos muito o que comemorar por aqui, já que essa queda vai afetar diretamente a nossa moeda também.
Isto tudo por conta das políticas sociais, raciais e, principalmente, ambientais que o novo presidente pretende aplicar. Em recentes entrevistas, Biden já se pronunciou sobre a questão ambiental do Brasil e disse que irá cobrar medidas mais enfáticas do país. Caso o governo brasileiro não as acate, os acordos comerciais entre os países podem se tornar mais delicados.
Em suma, o cenário ainda é muito hipotético, mas vale a pena ficar sempre de olho nas novidades do setor.
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