O livro de movimentação de combustíveis (LMC) é um importante documento em um posto. Nele é registrada toda a movimentação de combustível como compras, vendas, estocagem, entre outras.

A alimentação dele é de extrema importância e em caso de fiscalização, por exemplo, é preciso apresentá-lo para evitar pesadas multas.

Entretanto, até então, a apresentação do documento era feita de maneira impressa, o que sempre gerava uma documentação enorme e fortes dores de cabeça para os desavisados. A partir do dia 03 de outubro deste ano isso vai mudar! É que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou uma minuta que muda a utilização do livro em postos.

Agora, ao invés de alimentar o documento diariamente em formato físico, os postos podem optar por mantê-lo de maneira digital, apenas sendo necessária a impressão em caso de notificação pela própria ANP ou pelos órgãos conveniados.

O intuito é adaptar a prática ao formato mais moderno utilizado hoje e as novas tecnologias. Com isso, é possível alimentar o livro de maneira digital e reduzir custos e impressões desnecessárias.

O que é e qual a importância do LMC?

É obrigatório que todo posto de combustível preencha diariamente o LMC, esta é uma norma imposta pela ANP e o estabelecimento é obrigado a manter os registros dos últimos seis meses. A falta ou ausência desses registros podem gerar sérios problemas.

Ele registra o seu estoque de combustíveis e seus dados devem ser utilizados para a arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (o ICMS), não nutrir de forma correta o seu conteúdo pode gerar sérios problemas fiscais no seu negócio.

Além de seu preenchimento diário, o posto ainda precisa manter em loco os registros dos últimos 6 meses, para eventuais fiscalizações, e armazenado os documentos dos últimos cinco anos.

É importante frisar que além da entrada e saída de combustíveis é preciso lançar informações como vazamentos, perdas, desvios e roubos, por exemplo.

Até então todo esse processo precisava ser feito manualmente, o que além de ser um trabalho moroso, poderia ainda gerar erro no lançamento das informações.

De acordo com o artigo 6º da nova resolução, o revendedor varejista deverá manter arquivado o LMC escriturado na vigência da portaria antiga por pelo menos 5 anos até o primeiro dia de utilização do formato digital.

As facilidades de utilização no formato digital

Não é de hoje que é fato que um sistema de gestão otimiza rotinas dentro de um posto de combustíveis, e com a nova regra em vigor todo esse processo vai ficar muito mais simples! Com o webPosto, por exemplo, é possível nutri-lo automaticamente.

Ao dar entrada na compra de combustíveis dentro do seu sistema, o volume de entrada da nota começa a alimentar os dados. Através das vendas individuais das bombas, o sistema gera – automaticamente – as informações referentes ao volume de combustíveis comercializado no posto. Em poucos cliques, o cliente consegue gerar o relatório e até imprimi-lo para apresentação em caso de fiscalização. Simples, não é mesmo?

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